O FETICHISMO IDEOLÓGICO E O PAPEL DOCENTE: CONSIDERAÇÕES ACERCA DA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO PROFESSOR NOS DOCUMENTOS OFICIAIS

Resumo

O presente artigo tem como fim, investigar como o fetiche ideológico presente nos documentos oficiais de natureza internacional e nacional, interferem na formação inicial e continuada dos docentes. De modo geral, a formação docente no Brasil se deu de forma lenta e retrógrada em sua trajetória, podendo ser percebido avanços mais significativos a partir da década de 1990, especialmente com a Conferência de Jomtien, na Tailândia. Acerca da metodologia, nossos estudos se darão no campo da pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico e documental A primeira possibilitou compreender o real e desmistificar falsas consciências acerca do que é a Ideologia e o Papel do Estado frente as demandas do sistema econômico. No que se refere à análise documental, foram enfatizados documentos (diretrizes, manuais, leis, relatórios técnicos e o, Censo da Educação – em especial, o esforço docente quanto a sua formação). Fez-se uso, como método de análise, do materialismo histórico-dialético tendo em vista que nosso caminho como sujeitos que pesquisam norteia-se no referencial onto-marxiano, que tem como objeto o homem e sua história. Previamente consideramos que fazer a análise do fenômeno por meio deste método nos garante o exame do ser real e suas formas necessárias de consciência oriundas de movimentos reais do ser social. Ademais, buscamos encontrar ações e metas que garantam um olhar mais sensível aos profissionais da educação.