A ESTRUTURA DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E O ENSINO DE HISTÓRIA

Autores/as

DOI:

10.52832/jesh.v4i2.445

Palabras clave:

BNCC. Educação Antineoliberal. Formação de professores. Padronização curricular.

Resumen

O estudo examina a estrutura da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em relação ao ensino de História, utilizando uma abordagem metodológica que combina pesquisa bibliográfica e documental. A pesquisa bibliográfica foi realizada no Portal de Periódicos da CAPES, utilizando descritores relacionados à BNCC e História. A pesquisa documental analisou relatórios técnicos, legislações e normativas do Ministério da Educação, incluindo documentos como a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A pesquisa ressalta a importância de não padronizar o currículo, argumentando que a uniformização pode limitar a diversidade e a liberdade educacional. Destaca se a necessidade de uma proposta educacional antineoliberal que promova a compreensão da sociedade como um todo, enfatizando a importância de condições adequadas de ensino e de professores bem preparados. Por fim, o texto também sinaliza para os riscos de uma abordagem simplista na resolução dos desafios educacionais, principalmente na área de História, enfatizando a importância de uma reformulação abrangente do pensamento educacional no Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Nathaly Maria dos Santos, Rede Estadual de Ensino de Pernambuco

Mestre em Ensino de História pela Universidade de Pernambuco (UPE). Docente da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco.

Citas

Abud, K. (org.). (2017). Ensino de História e currículo. Reflexões sobre a Base Comum Curricular, formação de professores e práticas de ensino. Jundiaí: Ed. Paço Editorial.

Arroyo, M. R. (2021). Currículo, território em disputa. Petrópolis, RJ: Vozes.

Bertolin, J. C. G., & Marcon, T. (2015) O (des)entendimento de qualidade na educação superior brasileira – Das quimeras do provão e do ENADE à realidade do capital cultural dos estudantes. Avaliação, 20(1), 105-122, mar.

Bittencourt, C. M. F. (2018). Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez.

Brasil. (1996). Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Câmara Federal.

Brasil. Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular – Educação é a base. Brasília: MEC.

Caimi, F. E. (2016). A História na Base Nacional Comum Curricular: pluralismo de ideias ou guerra de narrativas? Revista do Lhiste, Porto Alegre, 4(3), 86-92, jan/jun.

Cerri, L. (2011). Ensino de História e Consciência Histórica. Rio de Janeiro: Ed FGV.

Costa, A. N. S. (2023). Ensino de História em disputa: deslocamentos, inflexões e acomodações no processo de produção da BNCC de História para os anos finais do Ensino Fundamental (2015-2017). Tese (Doutorado em História), Universidade de Brasília, Brasília.

Costa, J., Torres, N., & Grosfoguel, R. (2020). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. São Paulo: Ed. Grupo Autêntica.

Ferreira, M., & Oliveira, M. (2019). Dicionário de Ensino de História. Rio de Janeiro: Ed. FGV.

Ferretti, C. J. (2018). A reforma do Ensino Médio e sua questionável concepção de qualidade da educação. Estudos Avançados, 32(93), 25-42.

Franco, A. P., Silva Junior, A. F., & Guimarães, S. (2018). Saberes históricos prescritos na BNCC para o ensino fundamental: tensões e concessões. Ensino em Revista, 25(n. spe.), 1016-1035.

Gomes, N. L. (2012). Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem fronteiras, 12(1), 98-109.

Gonçalves, A. S., & Coelho, W. N. B. As singularidades regionais no ensino de História nos currículos estaduais da Região Norte reestruturados pela BNCC (Brasil). Revista EDUCAmazônia - Educação Sociedade e Meio Ambiente, 17(1), 238-263.

Guimarães, E. R., & Morgado, J. C. (2016). Currículo e avaliação: os testes estandardizados. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, 32(2), 373-392.

Lucena, L. J. de A. (2022). BNCC: diálogos possíveis entre o ensino de história? Ensino em Perspectivas, Fortaleza, 3(1).

Melo, P. C. C., Araújo, F. M. L., & Sousa, J. S. (2022). Temática indígena no livro de história a partir da vigência da BNCC. Dialogia, 40, p. e19986, 2022. DOI: 10.5585/40.2022.19986.

Miranda, S. & Almeida, F. (2020) Passado, presente e futuro dos livros didáticos de História frente a uma BNCC sem futuro. Escritas do Tempo, 2(5), 10-38. https://doi.org/10.47694/issn.2674-7758.v2.i5.2020.1038

Pollak, M. (1992). Memória e identidade social. Estudos históricos, Rio de Janeiro, 5(10), 200-212, 1992.

Ralejo, A. S., Mello, R. A., & Amorim, M. O. (2021). BNCC e Ensino de História: horizontes possíveis. Educar em Revista, Curitiba, 37(1).

Sacristán, J. G. (2017). O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3 ed. Porto Alegre: Penso.

Sacristán, J. G. (2013). O que significa o currículo? In: Sacristán, J G. (Org). Saberes e incertezas sobre o currículo. São Paulo: Penso.

Santos, M. A. L. dos, & Oliveira, A. R. L. de. (2021). Ensino de História e relações raciais na BNCC: interculturalidade funcional e subordinação à pedagogia das competências. Revista Inter-Ação, Goiânia, 46(3), 1378–1394. DOI: 10.5216/ia.v46i3.67144.

Publicado

12/06/2024

Cómo citar

Santos, N. M. dos. (2024). A ESTRUTURA DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E O ENSINO DE HISTÓRIA . Journal of Education Science and Health, 4(2), 1–14. https://doi.org/10.52832/jesh.v4i2.445

Número

Sección

CIÊNCIAS HUMANAS