BIVALVES BRASILEIROS COMO INDICADORES DE GENOTOXICIDADE AQUÁTICA

Autores

DOI:

10.52832/jesh.v4i4.476

Resumo

No estudo da genotoxicidade, podem ser utilizados diversos organismos que estejam expostos a agentes potencialmente mutagênicos. Dentre os bivalves que são bioindicadores, encontra-se a espécie de molusco Anomalocardia brasiliana que possui grande distribuição na costa brasileira e é bastante consumida na alimentação humana. Foi buscado avaliar o estado da arte em relação aos bivalves brasileiros como bioindicadores in vivo de genotoxicidade. Destaca-se a pesquisa que avaliou a presença de micronúcleos nas células da hemolinfa desses animais como um parâmetro para indicar genotoxicidade nas praias de Barra (PT A), Pernambuquinho (PT B) e Alagamar (PT C) do município de Grossos – RN. Foram capturados quatro indivíduos de A. brasiliana em cada praia, nos meses de agosto de 2010 a janeiro de 2011, os quais foram levados para o laboratório de Genética e Evolução em recipientes plásticos contendo água do mar e sedimento, mantidos com aeração constante. Após 24h para aclimatação, a hemolinfa foi puncionada com seringa, fixada em etanol e ácido acético; gotejada sobre lâmina e corada com Giemsa. As lâminas foram analisadas sob o microscópio de luz com aumento de 1000x, sendo analisadas 2000 células por indivíduo e contabilizadas as células com micronúcleo. As médias e desvio padrões não foram estatisticamente significantes dentro de cada ponto de coleta entre os meses avaliados, mas entre as praias, os PT A e PT B apresentaram índices significativos de genotoxicidade. Os resultados da média das frequências no PT A foi de 4,3% de células micronucleadas, enquanto no PT B foi 3,0% e no PT C, 1,6%. As frequências de micronúcleos em várias espécies de bivalves brasileiros são variáveis, mas semelhantes entre si. Existem poucos trabalhos publicados e são necessários mais estudos envolvendo moluscos bivalves para estabelecer padrões que indiquem genotoxicidade.

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Biografia do Autor

Laís Lacerda Brasil de Oliveira, Universidade Estadual do Ceará

Mestre em Climatologia (UECE). Fortaleza, CE, Brasil.

Marcos Antonio Nobrega de Sousa, Universidade Federal de Campina Grande

Doutor em Genética (USP). Professor Associado, Orientador, (UFCG), Patos, PB, Brasil.

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Publicado

30-11-2024

Como Citar

Laís Lacerda Brasil de Oliveira, & Marcos Antonio Nobrega de Sousa. (2024). BIVALVES BRASILEIROS COMO INDICADORES DE GENOTOXICIDADE AQUÁTICA. Journal of Education Science and Health, 4(4), 1–13. https://doi.org/10.52832/jesh.v4i4.476

Edição

Seção

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS