Ludopolitics: The Dictatorship of Ludicization
DOI:
10.52367/BRJPD.2675-102X.2021.3.3.145-163Keywords:
Ludic, Ludopolitics, Ludicização, GamificationAbstract
The ludic is understood, in the academic field and in pedagogical and business discourses in Brazil, as a synonym for fun, games, games or toys. In view of this, it has become a banalized term in Brazilian daily life, and is used to adjectivize actions of joy, format and classification of toys, works of art, didactic and pedagogical methods, manifestations related to festivals, in culinary preparations, and even in several advertisements for trips, trips, or interior decoration styles. Moreover, ludic has also been used to build propaganda ideals in different contexts, such as business, social media, political discourses, and school contexts. For this reason, ludic has served a neoliberal discourse that transforms it into a label, a commodity, a bargaining object. This means that it is used to sell an idea of freedom and pleasure to people. Thus, Ludopolitics emerges, which is nothing more than a way to control our entertainment practices, our free time, and our expressiveness. In this perspective, the scope of this article is to analyze Ludopolitics and the practices of ludicização in everyday life, taking as discursive assumptions the business models (meritocracy, behavioral study, entrepreneurship, ranking, productivity, among others) under the aegis of a supposed playful bias.
Downloads
References
BENEVIDES, P. S. Neoliberalismo, Psicopolítica e Capitalismo da transparência. Psicol. Soc., Belo Horizonte, v. 29, 2017.
BERARDI, F. A fábrica da infelicidade: trabalho cognitivo e crise da new economy. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
___________. Asfixia: capitalismo financeiro e a insurreição da linguagem. São Paulo: Ubu, 2020.
BOGOST, I. Why gamification is bullshit. In: WALZ, S. P.; DETERDING, S. (Eds.), The gameful world: Approaches, issues, applications. Cambridge: Mit Press, 2015.
BOLTANSKI, L.; CHIAPELLO, È. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
BONENFANT, M.; GENVO, S. Une approche située et critique du concept de gamification. Sciences du jeu, 2, 2014.
BOULET, G. Gamification Is Simply Bells and Whistles. eLearn. n. 11, 2016.
BUYTENDIJK, F. J. J. O jogo humano. In: GADAMER, H. G.; VOGLER, P. Nova antropologia. São Paulo: EPU/Edusp, v. 4, 1974.
CAZENEUVE, J. Esprit ludique et institutions. In: CAILLOIS, R. Jeux et Sports. Paris: Encyclopédie de la Pléiade, 1967.
CRARY, J. 24/7 – Capitalismo tardio e os fins do sono (versão E-book). São Paulo: Cosac Naify, 2014.
DEWINTER, J.; KOCUREK, C. A.; NICHOLS, R. Taylorism 2.0: gamification, scientific management and tche capitalist appropriation of play. Journal of Gaming & Virtual Worlds, v. 6, n. 2, p. 109–127, 2014.
DUFLO, Colas. Jouer et philosopher. Paris: PUF 1997.
EMERIQUE, P. S. Aprender e ensinar por meio lúdico. In: SCHWARTZ, G. M. (Org.). Dinâmica lúdica: Novos olhares. São Paulo: Manole, 2004.
ESPOSITO, R. Bios: biopolítica e filosofia. Lisboa: Edições 70, 2010.
EUVÉ, F. Penser la création comme jeu. Paris: Cerf, 2000.
FINK, E. Play as Symbol of the World and other writings. Bloomington: Indiana University Press, 2016.
FOUCAULT, M. Est-il donc important de penser? In: FOUCAULT, M. Dits et écrits (I-IV tommes). Paris: Gallimard, 1994.
GENVO, S. Penser les phénomènes de ludicisation du numérique à partir de Jacques Henriot. Sciences du jeu, Experice - Université Paris‐Nord, 2013.
GOMES, C. L. Lazer: necessidade humana e dimensão da cultura. Revista Brasileira de Estudos do Lazer. Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 3-20, jan./abr. 2014.
GRILLO, R. M. Mediação semiótica e jogo na perspectiva Histórico-Cultural em Educação Física escolar. Tese (Doutorado em Educação Física) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Campinas, SP, 2018.
GRILLO, R. M.; NAVARRO, E. R.; GRANDO, R. C.; ANDRADE, S. V. R. Jogo, Lúdico e Resolução de Problemas: conhecimento matemático em aulas de Educação Física. In: ALMEIDA, F. J. W.; ALMEIDA, M. T. P. A Educação Física e a Transdisciplinaridade: razões práticas. Fortaleza: Instituto Nexos, 2020a. p. 441-477.
GRILLO, R. M.; NAVARRO, E. R; SANTOS RODRIGUES, G.; GRANDO, R. C. A Teoria Geral de Jogo de F. J. J. Buytendijk: Aportes para uma Educação Física mais sensível à distinção entre jogo e lúdico. In: GRILLO, R. M.; SWERTS, M. M. (Orgs.). Educação Física e Ciências Do Esporte: uma abordagem interdisciplinar - Volume 1. 1ed. Guarujá/SP: Editora Científica, 2020b, v. 1, p. 36-49.
GRILLO, R. M.; GRANDO, R. C. Ludopolítica: práticas de ludicização. In: SAKAMOTO, C. K.; MALTA CAMPOS, M. C. (Orgs.). Brincar, cuidar e educar. 1. ed. São Paulo: Gênio Criador Editora, 2021, v. 1, p. 32-49.
GRILLO, R. M.; GRANDO, R. C. O xadrez pedagógico e a Matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Pimenta Cultural, 2021.
GRILLO, R. M. As Viradas Lúdicas: das metáforas de jogo à ludicização. In: GRILLO, R. M.; GRANDO, R. C. O xadrez pedagógico e a Matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Pimenta Cultural, 2021.
GUSDORF, G. L’esprit des jeux. In: CAILLOIS, R. Jeux et Sports. Paris: Encyclopédie de la Pléiade, 1967.
HAN, B. C. A sociedade do cansaço. Rio de janeiro: Editora Vozes, 2015.
_________. A sociedade da transparência. Lisboa: Relógio D’Água, 2014.
_________. Agonia do Eros. Petrópolis: Vozes, 2017.
_________. Psicopolítica: O neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Belo Horizonte: Áyiné, 2018.
_________. Favor fechar os olhos: em busca de um outro tempo. Rio de janeiro: Editora Vozes, 2021.
_________. Hiperculturalidade: cultura e globalização. Rio de janeiro: Editora Vozes, 2019.
HENRIOT, J. Le Jeu. Paris, França: Presses Universitaires de France, 1969.
__________. Sous couleur de jouers: La metaphore ludique. Paris: Ed. José Corti, 1989.
HESSE, H. O jogo das contas de vidro. São Paulo: Best Bolso, 2009.
Lances Inocentes. Direção de Steven Zaillian. EUA: CIC Vídeo. DVD (110 min.), son., color. Longa-metragem, 1993.
LAZZARATO, M. Signos, Máquinas, Subjetividades. São Paulo: n-1 edições/Edições Sesc São Paulo, 2014.
LEBAS, F. Magister ludi. Sociétés, n. 107, p. 29-41, 2010.
PERAN, M. Indisposición general. Ensayo sobre la fatiga. Barcelona: Hiru, 2015.
REY, P. J. Gamification and post-fordist capitalism. In: WALZ, S. P.; DETERDING, S. (Eds.). The gameful world: approaches, issues, applications. Cambridge: MIT Press, 2014.
SILVA, H. La gamification de la vie: sous couleur de jouer? Sciences du jeu [En ligne], 1, 2013.
SPARIOSU, M. I. Dionysus reborn: Play and the aesthetic dimension in modern philosophical and scientific discourse. Ithica, NY: Cornell University Press, 1989.
WHITSON, J. R. Foucault’s fitbit: governance and gamification. In: WALZ, S. P.; DETERDING, S. (Eds.). The gameful world: approaches, issues, applications. Cambridge: MIT Press, 2014.