OS MODOS DE PRESENÇA NA ERA PANDÊMICA: REFLEXÕES SOBRE OS REGIMES DE VISIBILIDADE NAS LIVES

Autores

DOI:

10.52367/BRJPD.2675-102X.2020.2.4.3-24

Palavras-chave:

Pandemia, Cibercultura, Lives, Rostidades, Visibilidade, Semiótica.

Resumo

O presente artigo objetivou contextualizar inicialmente a pandemia provocada pela disseminação do Coronavírus, como um sintoma sócio cultural, provindo de uma crise do modelo raciocêntrico desde a modernidade. Para isso usou de uma visão caleidoscópica, trazendo o olhar de Heidegger, Deleuze, Žižek, Agamben, entre outros, para tipificar essa crise do modelo neoliberal e mundializado do capital. Num segundo momento, focou-se, especificamente, na compreensão do fenômeno das lives na plataforma do Instagram, como uma possível forma de sociabilidade ampliada da cibercultura. Analisada sob o viés da Semiótica Discursiva e fenomenológica de Eric Landowski (2002), tipificou-se essa relação nas lives sob um forte regime de visibilidade, nominado por escópico. Percebeu-se ainda, que esse tipo de contrato intersubjetivo é pautado pelo valor da hipervisibilidade. Apesar da sua potencialidade político comunitário, esse espaço pode aprisionar a expressão das rostidades em imagens clichês, empobrecendo esse campo comunicacional sob a estética massiva e publicitária. Apontamos, portanto, a importância do diálogo e uma nova forma de povoar o ciberespaço.

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Publicado

2020-12-29

Como Citar

MAIORINO, F. OS MODOS DE PRESENÇA NA ERA PANDÊMICA: REFLEXÕES SOBRE OS REGIMES DE VISIBILIDADE NAS LIVES. Brazilian Journal of Policy and Development, [S. l.], v. 2, n. 4, p. 3–24, 2020. DOI: 10.52367/BRJPD.2675-102X.2020.2.4.3-24. Disponível em: https://bio10publicacao.com.br/brjpd/article/view/327. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático