USO DE MODELOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DE PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA NO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
DOI:
10.52832/rensin.v3.609Palavras-chave:
Ensino. Aprendizagem. Saúde. Representações. Criatividade.Resumo
Este artigo apresenta uma proposta de uso de modelos didáticos como ferramenta de apoio ao ensino de parasitologia e microbiologia em cursos técnicos de enfermagem. Considerando as dificuldades estruturais de muitas instituições, os modelos tridimensionais foram desenvolvidos pelos próprios alunos como forma de representação de micro-organismos e parasitas. O trabalho teve como objetivo desenvolver modelos didáticos em microbiologia e parasitologia, oferecendo metodologias alternativas para o ensino e estimulando a criatividade e habilidades dos educandos. A metodologia consistiu em atividades em grupo, nas quais os estudantes criaram representações físicas utilizando materiais simples e acessíveis. Os resultados evidenciaram maior envolvimento, compreensão dos conteúdos e estímulo à criatividade, sendo os modelos avaliados por critérios como fidelidade, criatividade e participação. Relatos dos alunos indicaram aprendizado significativo e valorização da prática colaborativa. Conclui-se que os modelos didáticos são estratégias eficazes para facilitar a visualização e a construção do conhecimento, além de promoverem a motivação e o pensamento científico dos alunos.
Referências
Barros, D. M., & Nogueira, M. T. (2019). Metodologias ativas na educação profissional técnica de nível médio: Um estudo de caso. Revista Brasileira de Educação Profissional e Tecnológica, 4(8), 12–28.
Carvalho, R. C., Santos, J. M., & Ferreira, D. F. (2020). Modelos tridimensionais como recurso didático no ensino de parasitologia. Revista Ensino em Perspectivas, 1(2), 98–110.
Cavalcante, E., & Silva, J. (2008). Modelos didáticos e ensino de ciências. Revista ou Editora?
Ferreira, A. M., & Faria, C. G. (2016). Modelos didáticos como recursos pedagógicos: Uma revisão teórica. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 7(1), 84–95.
Giordan, M., & Vecchi, G. (1996). A construção do conhecimento científico na sala de aula. Porto Alegre: Artmed.
Hodson, D. (1994). Hacia un enfoque más crítico del trabajo práctico en la enseñanza de las ciencias. Enseñanza de las Ciencias, 12(3), 299–313.
Justi, R., & Gilbert, J. (2002). Modelling, teachers’ views on the nature of modelling, and implications for the education of modellers. International Journal of Science Education, 24(4), 369–387. https://doi.org/10.1080/09500690110110142
Krasilchick, M. (2004). Ensinando ciências: o que se pode aprender com a pesquisa em educação científica. São Paulo: Edusp.
Libâneo, J. C. (2013). Didática (28. ed.). São Paulo: Cortez.
Lorenzini, J., & Anjos, J. (2004). Epistemologia e ensino de ciências: Perspectivas atuais. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 21(1), 95–116.
Luz, L. F., Santos, L. S., & Pires, M. C. (2021). A utilização de modelos didáticos no ensino de microbiologia: Contribuições para a aprendizagem significativa. Revista Interfaces da Educação, 12(35), 144–162.
Masetto, Mariana Nadjara Klein. Laboratórios de ciências nas escolas públicas de Araras - SP: dificuldades e desafios. 19 set. 2020.
Machado, D., & Silva, A. (2005). Tecnologias de comunicação no ensino. Revista Brasileira de Educação, 10(29), 47–62.
Moraes, Jaqueline de. Modelos didáticos e o ensino de ciências. bachelorThesis—[S.l.]: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 29 set. 2020.
Moran, J. M. (2015). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Campinas: Papirus.
Moreira, M. A., & Masini, E. F. S. (2001). Modelos de ensino: Uma abordagem construtivista. São Paulo: EPU.
Oliveira, Fernanda Nunes Borges de. Educação infantil e tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) no ensino de matemática: reflexões dos documentos orientadores. 23 nov. 2023.
Orlando, F., Santos, P. M., & Lima, G. T. (2009). Dificuldades para a realização de aulas práticas em ciências. Revista Ensino em Re-Vista, 16(1), 25–31.
Pinto, Priscilla Custodio Muniz et al. A construção significativa do conhecimento com a aplicação de metodologias ativas. Caderno Pedagógico, v. 21, n. 10, p. e9889–e9889, 29 out. 2024.
Perini, Monique. Aplicação de modelos didáticos no ensino de Biologia floral. 2013.
Silva, Edirce Elias da et al. O Uso de Modelos Didáticos como Instrumento Pedagógico de Aprendizagem em Citologia. Revista de Ciências Exatas e Tecnologia, v. 9, n. 9, 2014.
Silva, A. B., & Andrade, G. C. (2022). A inclusão através de modelos didáticos no ensino de ciências. Ciência e Ensino, 4(1), 49–61.
Silva, Maria Luiza Ribeiro Bastos da et al. Experimentação como ferramenta pedagógica: contribuições para o ensino de ciências e matemática. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 10, n. 11, p. 01–17, 1 nov. 2024.
Souza, R., Almeida, L., & Mendes, F. (2008). A prática como recurso metodológico para o ensino de ciências. Revista Ciência & Educação, 14(3), 425–438.
Zabala, A. (1998). A prática educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Ensinar

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

