Imuno-histoquímica no Diagnóstico de Câncer de Mama: Principais Marcadores Proteicos
DOI:
10.52832/jormed.v2.433Palavras-chave:
Câncer de mama, Imuno-histoquímica, Proteína HER2Resumo
Introdução: O câncer de mama (CM) é uma neoplasia maligna que impacta consideravelmente a vida das mulheres, representando uma das principais causas de mortalidade. Sua prevalência e gravidade destacam a importância da pesquisa contínua para aprofundar o conhecimento sobre essa doença. Objetivo: Explorar o papel da imuno-histoquímica como uma ferramenta essencial no diagnóstico e avaliação prognóstica do CM. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, utilizando artigos científicos nas bases de dados US National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Para identificar os estudos pertinentes, foram empregados descritores do DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) com o operador booleano "AND", incluindo os termos "Breast cancer", "Immunohistochemistry" e " HER2+ protein". Textos completos gratuitos, publicados em revistas revisadas por pares, disponíveis em inglês e português, e estudos publicados no período de 2019 a 2023. Os estudos que não estavam diretamente relacionados ao tema proposto foram excluídos da análise. Resultados: A imuno-histoquímica demonstra eficácia na detecção precisa da proteína HER2+ no CM, sendo essencial para avaliar fatores prognósticos e diferenciar lesões no tecido mamário. Sua capacidade de identificação confiável da proteína e discriminação entre diferentes tipos de CM contribui para uma abordagem terapêutica mais precisa e personalizada, melhorando os desfechos clínicos das pacientes. Conclusão: A imuno-histoquímica é crucial no diagnóstico e compreensão do CM. Além de confirmar o diagnóstico, identifica a presença de HER2+ e outros marcadores, influenciando decisões terapêuticas e prognósticas. Essa abordagem personalizada promove um tratamento mais eficaz, destacando a importância da imuno-histoquímica na gestão do CM.
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