PIOMETRA EM FELINOS: ABORDAGEM CLÍNICA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DOI:
10.52832/jesh.v5i3.578Resumen
Este artigo de revisão bibliográfica visa reunir, analisar e interpretar o conhecimento atual sobre a piometra em felinos, abordando aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos e refletir sobre os desafios no manejo da doença, incluindo diagnóstico precoce, escolha do tratamento e resistência à castração. A metodologia envolveu a busca e análise de publicações científicas dos últimos cinco anos em bases de dados, complementada por capítulos de livros. O trabalho detalha a etiologia da piometra, uma condição séria que pode colocar a vida das gatas férteis em risco. Ela é frequentemente associada à exposição prolongada à progesterona e infecções bacterianas. Há dificuldade no diagnóstico precoce, pois os sinais iniciais inespecíficos incluem falta de apetite, apatia, vômitos, poliúria, polidipsia. Para identificar a doença, o veterinário faz anamnese, exame físico detalhado e solicita exames complementares de sangue e ultrassonografia abdominal. O tratamento padrão-ouro é a ovariohisterectomia (OSH), embora tratamentos clínicos conservativos possam ser considerados em casos específicos. A castração precoce é reconhecida como a principal medida preventiva, apesar da resistência de alguns tutores. Em conclusão, a piometra em gatas é uma condição grave que exige diagnóstico e tratamento rápidos. A OSH permanece a intervenção mais eficaz, enquanto a castração precoce é crucial para a prevenção. A educação dos tutores e a melhor comunicação com os veterinários são essenciais para superar os desafios no diagnóstico precoce e aumentar a adesão à castração. O estudo também aponta para uma lacuna na literatura científica específica para felinos, incentivando futuras pesquisas para aprimorar o manejo clínico desta condição.
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