Educação Oceânica: jogo didático “Tarta Certo” como estratégia de sensibilização ambiental
DOI:
10.52832/jesh.v2i4.152Palavras-chave:
Educação ambiental, Década do Oceano, Sustentabilidade, Ecossistema marinho, Tartarugas marinhasResumo
A educação oceânica é uma estratégia de transformação socioambiental frente as rápidas e profundas mudanças ambientais das últimas décadas. No presente estudo, foi desenvolvido um jogo voltado à educação oceânica denominado “Tarta Certo”, como uma proposta de inovação didática que tem como público alvo crianças e adolescentes. O jogo possui 120 cartas com perguntas que envolvem educação oceânica usando tartarugas marinhas como bandeira, com aspectos da sua biologia, comportamento, ameaças e interações nos ecossistemas marinhos e terrestres. O jogo foi desenvolvido para ser aplicado de forma remota e presencial e os interagentes são incentivados a responder as perguntas podendo acionar as dicas que são as cartas com desenhos que induzem a resposta correta. Com o objetivo de elaborar um material didático acessível e eficiente na sensibilização ambiental, o jogo foi avaliado por 20 professores, os quais apontaram seu caráter inovador, criativo e de potencial interesse e adesão dos alunos para otimizar o processo de ensino-aprendizagem. As inovações nos processos de ensino-aprendizagem são uma das formas de otimizar a educação como plataforma de modificação do atual cenário de ameaças aos ecossistemas. O “Tarta Certo” foi desenvolvido para ser uma alternativa nas práticas ambientais, intermediando os processos de construção cidadã e socioambiental.
Downloads
Métricas
Referências
Amory, A. (2001) Building an Educational Adventure Game: Theory, Design and Lessons. Journal of Interactive Learning Research, 12(23), 249-263.
Barata, G. )2121) Maré de informação para promover a cultura oceânica. Ciência & Cultura, 73(2), 16-18. http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602021000200005. DOI: https://doi.org/10.21800/2317-66602021000200005
Barbosa, C. H .S., Matos, E..F., & Marques, J. (2021). Educação ambiental e cultura escolar: o pedagogo no ensino fundamental. Ensino em Perspectivas, 2(3), 1-11. https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/article/view/5870
Barradas, J. (2020). Os oceanos como instrumento de Educação Ambiental. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 11(2), 24-33. DOI: https://doi.org/10.26843/rencima.v11i2.2717
Bardin, L. (2010). Análise de conteúdo. (4ª ed.) Lisboa: Edições 70.
Bellard, C., Bertelsmeier, C., Leadley, P., Thuiller, W & Courchamp. (2012). Impacts of climate change on the future of biodiversity. Ecology Letters, 15, 365377. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1461-0248.2011.01736.x
Carvalho, I. C. M. (2017). Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez Editora, 256p.
Cutrin, C. H. G., & Araújo, V. A. (2021a). Boas práticas para conservação de tartarugas marinhas: conduta consciente. Série Livro Digital: 25. Editora Museu Nacional, Rio de Janeiro, RJ. https://bit.ly/LivroTartarugas
Cutrin, C. H. G., & Araújo, V. A. (2021b). Modelización tridimensional como innovación metodológica para la enseñanza de la zoología y educación ambiental. International Journal of Educational Research and Innovation, 16, 183-199. https://doi.org/10.46661/ijeri.6107 DOI: https://doi.org/10.46661/ijeri.6107
Effting, T. R. (2007). Educação Ambiental nas Escolas Públicas: Realidade e Desafios. 2007. 90 f. Monografia (Pós Graduação em “Latu Sensu” Planejamento Para o Desenvolvimento Sustentável) – Centro de Ciências Agrárias, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Paraná.
Fortuna, T. R. (2003). Jogo em aula. Revista do Professor, 19(75), 15-19, 2003.
Godoy, A. S. (1995). A pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, 35(3), 20-29. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75901995000300004
Harley, C. D. G., Anderson, K. M., Demes, K. W., Jorve, J. P., Kords, R. L., Coyle, T. A., & Graham, M. H. (2012). Effects of climate change on global seaweed communities. Journal of Phycological, 48, 1064-1078. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1529-8817.2012.01224.x
Jann, P. N., & Leite, M. F. (2010). Jogo do DNA: um instrumento pedagógico para o ensino de ciências e biologia. Ciências & Cognição, 15(1), 282-293.
https://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/192
Laércio, F. G. S., & Fonseca, L. R. (2022). Proposta de Jogo Educativo para Educação Ambiental no Ensino Básico. Revista Brasileira De Educação Ambiental, 17(1), 09-27. https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v17.12422 DOI: https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v17.12422
Nascimento, T. E., & Coutinho, C. (2016). Metodologias ativas de aprendizagem e o ensino de Ciências. Multiciência, 134-153.
Martins, I. M., Guimarães, S. O., Cutrim, C. H. G., Miranda, A. S., & Araújo, V. A. (2021). Borboleteando: jogo didático como alternativa no processo de ensino-aprendizado em ciências. Associação Brasileira de Ensino de Biologia, 14(2), 759-775. DOI: https://doi.org/10.46667/renbio.v14i2.514
MEC. Resolução nº 2 de 15 de junho de 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alia. Acesso em: 19 mai. 2022.
Oliveira, W. A., Souza-Neto., Silva, M. C., Aguiar, B. R. D., & Silva, L. A. M. (2020). Ensinando sobre artrópodes na educação básica: vivências práticas de educação em saúde. Interfaces - Revista de Extensão da UFMG, 8(1), 2-10.
ONU, Organização das Nações Unidas. Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável: Transformar nosso mundo para as Pessoas e o Planeta, 2017. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/cupula/>. Acesso em: 15 mai. 2021.
Pinheiro, A. A. S., Neto, B. M. O., & Maciel, N. M. T. C. (2021). A importância da educação ambiental para o aprimoramento profissional, docente e humano. Revista Ensino em Perspectivas, 2(1), 2021. https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/article/view/4544>.
Rêgo, R. D. S. C., Cazetta, E. A., Cutrim, C. H. G., Miranda, A. S., Araújo, A. P. A., & Araújo, V. A. (2021). Strandings of sea turtles on beaches around the oil capital in Brazil. Neotropical Biology and Conservation, 16, 521. https://doi.org/10.3897/neotropical.16.e68662 DOI: https://doi.org/10.3897/neotropical.16.e68662
Rêgo, R. D. S. C., Cutrim, C. H. G., Miranda, A. S., Campos, J. L. A., & Araújo, V. A. (2021). Ethnozoology Mediating Knowledge About Sea Turtles and Environmental Education Strategies in the North-Central Coast of Rio De Janeiro, Brazil. Tropical Conservation Science, 14, 1-10. https://doi.org/10.1177/19400829211023265 DOI: https://doi.org/10.1177/19400829211023265
Rodrigues, G. S. S. C., & Colesanti, M. T. M. (2008). Educação ambiental e as novas tecnologias de informação e comunicação. Sociedade & Natureza, 20(1). DOI: https://doi.org/10.14393/SN-v20-2008-9398
Saleme, F., & Kurtz, B. C. (2016. Fichas dos seres do Centro de Diversidade Vegetal de Cabo Frio: a restinga de Massambaba. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Biodiversidade, 2016. Disponível em: Acesso em: 29 jan. 2022.
Saleme, F.; Braga, A. M. R., & Kurtz, B. C. (2020). A qualificação de educadores sobre as restingas da Região dos Lagos/RJ: avaliação e perspectivas. BioBrasil, 10, 121-132. DOI: https://doi.org/10.37002/biobrasil.v10i2.1455
Seddon, A. W., Macias-Fauria, M., Long, P. R., Benz, D., & Willis, K. J. (2016). Sensitivity of global terrestrial ecosystems to climate variability. Nature, 531(7593): 229-232. DOI: https://doi.org/10.1038/nature16986
Silva, C., Fukuda, J. L., Rios, N. T., & KURTZ, B.C. (2022). Jogo colaborativo como ferramenta de educação ambiental crítica na região da Baía de Guanabara, (RJ). Revista Brasileira de Educação Ambiental, Revbea, 17(3), 512-528. DOI: https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v17.13165
Steffen, W., Richardson, K., & Rockstrom, J. (2015). Planetary boundaries: guiding human development on a changing planet. Science, 347: 1259855, 2015. doi 10.1126/science.
Vasconcelos, T. S.; & Da Poian, A. T. (2020). O ensino de nutrição e metabolismo energético a partir de um jogo de tabuleiro denominado Sobrevivência “Versão 1.0”. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 13(1), 42-58. DOI: https://doi.org/10.46667/renbio.v13i1.284
Vieira, V. J. Da, C., & Corrêa, M. J. P. (2020). O uso de recursos didáticos como alternativa no ensino de Botânica. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 13(2), 309-327. DOI: https://doi.org/10.46667/renbio.v13i2.290
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Journal of Education Science and Health
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.