GRUPO DE ESTUDO E O MOVIMENTO DE RESSIGNIFICAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE LUDICIDADE: UMA EXPERIÊNCIA NO LEPEM DA UNEB
DOI:
10.52367/BRJPD.2675-102X.2021.3.3.43-57Palavras-chave:
Ludicidade, Grupo de Estudos, Ressignificação, LEPEM.Resumo
Este artigo, resultado de uma pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso, objetivou analisar as concepções de ludicidade apresentadas por participantes do Grupo de Estudos do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (LEPEM/CNPq) e perceber como essas se ressignificaram ao longo dos encontros. Participaram desta pesquisa 05 inscritos/as, do público externo, professores/as e futuros/as professores/as que ensinam ou ensinarão Matemática. Para produção de dados foram utilizados dois questionários, a priori e posteriori. As leituras propostas e suas discussões permitiram que os/as participantes conhecessem a ludicidade de forma mais ampla e articulada com os aspectos de suas formações profissionais, construindo novos olhares sobre as subjetividades, importante no movimento de tomar alguma atividade como lúdica para si e enxergar, também, a ludicidade para além de jogos e brincadeiras. Nessa direção, portanto, destacamos a necessidade de se reconhecer a ludicidade como um aspecto da formação e, também, como parte dos conhecimentos necessários à docência.
Downloads
Referências
FORTUNA, Tania Ramos. Formando professores na universidade para brincar. In: SANTOS, Santa Marli Pires dos. (Org.). A ludicidade como Ciência. Petrópolis: Vozes, 2001, p. 115-119.
GIL, A. C. 2007. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas
GIL, A. C. 2012. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed São Paulo. Atlas
GRAHAM, Charles R. Theoretical considerations for understanding technological pedagogical content knowledge (TPACK). Computers & Education. 57 (3), 2011, p. 1953-1960.
KOEHLER, M. J; MISHRA, P. Teachers learning technology by design. In: Journal of Computing in Teacher Education, 21(3), 2005, p. 94–102.
LEAL, L. A. B., D’ÁVILA, C. M. A Ludicidade como Princípio Formativo. Interfaces Científicas - Educação. Aracaju, V. 1. N. 2. p. 41 – 52. 2013.
LUCKESI, C. Ludicidade e formação do educador. Revista entreideias, Salvador, v. 3, n. 2, p. 13-23, jul./dez. 2014.
MUNIZ, C. A. Educação Lúdica da Matemática, Educação Matemática Lúdica. In: SILVA, A. J. N; TEIXEIRA, H. S (Org.). Ludicidade, formação de professores e educação matemática em diálogo – 1º ed. – Curitiba, Appris, 2016.
SHULMAN, L. S. Knowledge and Teachinh Foudations of the New Reform, a Harvard Educational Review, v. 57, n. 1, 1987, p. 1-22.
SILVA, A. J. N. da. Formação Lúdica do futuro professor de matemática por meio do laboratório de ensino. 2014. 196 f. Diss. Dissertação (Mestrado em Educação)–Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
SILVA, A. J. N. da. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática do campus VII da UNEB: espaço de formação e desenvolvimento do conhecimento lúdico e pedagógico do conteúdo. In: VIEIRA, AR L; SILVA, AJN. O futuro professor de Matemática: vivências que intercruzam a formação inicial. Ponta Grossa: Editora Fi. 2020.
SILVA, A. J. N. da; SOUZA, I. S. de; CRUZ, I. S. O ensino de Matemática nos Anos Finais e a ludicidade: o que pensam professora e alunos?. Educação Matemática Debate, v. 4, n. 10, p. e202018-e202018, 2020.
SILVEIRA, D. T.; CÓDOVA, F. P. A pesquisa científica. In: GERHARDDT, T. E. e SILVEIRA, D. T. (org.). Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: Editora de UFRGS, 2009. P. 31-42.
THOMPSON, A. D. Breaking news: TPCK becomes TPACK! Journal of Computing in Teacher Education, 24(2), 2008.