Cuando la escuela convierte en la yarda de la casa: estudio de los juegos tradicionales y de la cultura lúdica de los niños del Pantanal brasileño.

Autores/as

DOI:

10.52367/BRJPD.2675-102X.2021.3.3.58-78

Palabras clave:

Cultura Lúdica, Juegos Tradicionales, Escola das Águas.

Resumen

La Escola Fazenda Santa Mônica (EFSM) es un internado bimensual en el Pantanal brasileño. El objetivo de este estudio es analizar los juegos tradicionales de los niños de la EFSM a la luz del debate sobre la cultura lúdica. Por ello, se llevó a cabo un estudio de caso con un diario de campo para recolectar datos y brindar análisis de contenido para organizar, categorizar y analizar estos datos. Los juegos tradicionales son conocidos desde hace mucho tiempo (por niños y ancianos), en un contexto sociocultural y han sobrevivido en el tiempo a través de la difusión intergeneracional (imitación, instrucción o colaboración). En EFSM, algunos de estos juegos, cuando se experimentan, mantienen su estructura principal (tema), reglas y objetivos (forma), pero otros pasan por adaptaciones, ya que la resignificación es recurrente en la cultura lúdica infantil. Pensar en los juegos tradicionales de los niños del Pantanal es resaltar su poder lúdico para transformar el espacio institucional de EFSM en un lugar único, donde es posible expresar sus individualidades, socializar, construir conocimientos y resignificar su cultura lúdica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rogério de Melo Grillo, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutor em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (2014). Mestre em Educação pela Universidade São Francisco (2012). Licenciatura Plena em Educação Física (2005) pela CEULCAR. Graduado em Pedagogia pela FAFIBE (MG). Realiza Pós-Doutorado no PPGECT da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: rogerio.grillo@hotmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2859-7326

Gilson Santos Rodrigues, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Licenciado, bacharel e mestre em Educação Física pela Faculdade de Educação Física (FEF-UNICAMP). Doutorando em Educação Física na FEF-UNICAMP, Campinas, SP, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1472-2480 . E-mail: gio.sts.rodrigues@hotmail.com

Luis Bruno Godoy, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Ator e palhaço habilitado pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão (SATED/SP), bacharel em Ciências do Esporte (Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA/UNICAMP) e mestre em Ciências Humanas e Sociedade pela Faculdade de Educação Física (FEF/UNICAMP). Doutorando em Educação Física (FEF-UNICAMP), Campinas, SP, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0857-9937 . E-mail: godoy.luisb@gmail.com .

Rogério Zaim-de-Melo, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

Licenciado (UNESP) e mestre em Educação Física (USP) e doutor em Educação (PUC-Rio). Docente do curso de Educação Física da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Corumbá, MS, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0365-6000 . E-mail: rogeriozmelo@gmail.com .

Citas

ANGUERA, M. T. Metodología de la observación en las ciencias humanas. 6. ed. Madrid: Cátedra, 1997.

ARANTES, M. H. A construção da identidade de crianças pantaneiras. Dissertação (Mestrado em Psicologia), Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2007.

BAHIA, A. B. Jogando arte na Web: educação em museus virtuais. Tese (Doutorado em Educação), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal. Edições 70, 1979.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo, SP: Edições 70, 2011.

BARROS, M. Meu quintal é maior do que o mundo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

BASTIDE, R. As Trocinhas do Bom Retiro. Prefácio. In: FERNANDES, F. Folclore e Mudança social na cidade de São Paulo. 2. ed. São Paulo: Anhambi, 1979, p.150-258.

BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Tradução de Pedrinho A. Guareschi. 7. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

BECK, D. Q.; ESPERANÇA, J. A. (Orgs.). Infâncias em foco: mídia, consumo e artefatos da cultura contemporânea. Rio Grande: Ed. da FURG, 2017.

BENITES, L. C. et al. Análise de conteúdo na investigação pedagógica em educação física: estudo sobre estágio curricular supervisionado. Movimento, v.22, n.1, p.35-50, 2016. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/53390 Acesso em: 22 jan. 2021.

BOGDAN, R.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução a teoria e aos métodos. Porto: Porto Ed., 1994.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2013.

BROUGÈRE, G. La ronde de la culture enfantine de masse. In: BROUGÈRE, G. (Org.). La ronde des jeux et jouets. Paris: Autrement, 2008, p. 5-21.

BUJES, M. I. Criança e brinquedo: feitos um para o outro? In: COSTA, M. V. (Org.). Estudos culturais em educação: mídia, arquitetura, brinquedo, biologia, literatura e cinema. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2000.

CABRAL, A. Jogos populares infantis. Lisboa: Editorial Notícias, 1998.

CAMPOS, C. C. G.; JOBIM E SOUZA, S. Mídia, cultura do consumo e constituição da subjetividade na infância. Psicol. cienc. prof. [online]. v. 23, n. 1, p.12-21, 2003. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5915878 Acesso em: 22 jan. 2021.

DENIEUL, P-N. Historia del jugar. In: JAULIN, R. Juegos y Juguetes. Ensayos de etnotecnología. México: Siglo Veintiuno Editores, 1981. p. 43-59.

DOMINGUEZ, C. R. C; TRIVELATO, S. L. F. Crianças pequenas no processo de significação sobre borboletas: como utilizam as linguagens? Ciência & Educação, v.20, n.3, p.687-702, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ciedu/v20n3/1516-7313-ciedu-20-03-0687.pdf Acesso em: 22 jan. 2021.

FABIANI, D. J. F.; SILVA, L. F. N.; SCAGLIA, A. J. A cultura material na Educação Física. In: VII Congresso de Ciência do Desporto. VI Simpósio Internacional de Ciência do Desporto. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), 2019.

FARIA FILHO, L. M. Dos pardieiros aos palácios: forma e cultura escolares em Belo Horizonte (1906/1918). Tese de Doutorado (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 1996.

FARIA FILHO, L. M. O espaço escolar como objeto da história da educação: algumas reflexões. Revista da Faculdade de educação, v. 24, n. 1, p. 141-159, 1998. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551998000100010 Acesso em: 3 Set. 2020.

FOLHA DE SÃO PAULO, Mapa do brincar. São Paulo, SP, 2017. Disponível em: < http://mapadobrincar.folha.com.br/ > Acesso em: 03 Set. 2020.

GAUSSOT, L. Le jeu de l’enfant et la construction sociale de la réalité. Le Carnet PSY, v.62, n.2, p.22-29, 2001. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-le-carnet-psy-2001-2-page-22.htm Acesso em: 3 Set. 2020.

GRAUE, M. E. WALSH, D. J. A investigação etnográfica com crianças: teorias, métodos e ética. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

GRILLO, R. M. Mediação semiótica e jogo na perspectiva histórico-cultural em educação física escolar. Tese (Doutorado em Educação Física), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.

GRILLO, R. M.; SANTOS RODRIGUES, G.; NAVARRO, E. R. Cultura Lúdica: uma revisão conceitual à luz das ideias dos intelectuais dos estudos de jogo, cultura de jogo e cultura do lúdico. Arquivos em movimento, v.15, n.2, p.174-93, 2019. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/am/article/view/27838 Acesso em: 3 Set. 2020.

GRILLO, R. M.; ALMEIDA, M. T. P. A cultura lúdica infantil à luz das teorias de B. Sutton-Smith e Helen B. Schwartzman. In: Marcos Teodorico Pinheiro de Almeida. (Org.). Jogos analógicos, digitais e híbridos: experiências e reflexões. 1ed.Fortaleza/CE: Instituto Nexos, 2021.

GRILLO, R. M.; NAVARRO, E. R.; SANTOS RODRIGUES, G. Cultura Lúdica: entre a Etnotecnologia e a Microssociedade lúdica. In: Giovanna Sayuri Garbelini Ota; Gilson Santos Rodrigues. (Org.). Tecnologia e Educação: aproximações, possibilidades e reflexões. 1ed.São Paulo: V&V Editora, 2021.

JARDIM, C. S. Brincar: um campo de subjetivação na infância. São Paulo: Annablume, 2003.

JAULIN, R. Juegos y Juguetes. Ensayos de etnotecnología. México, Siglo Veintiuno Editores, 1981.

JOBIM e SOUZA, S.; SALGADO, R. G. A criança na idade mídia: reflexões sobre a cultura lúdica, capitalismo e educação. In: SARMENTO, M.; GOUVEIA, M. C. S. (Org.). Estudos da infância: educação e práticas sociais. Petrópolis-RJ: Vozes, 2008. p. 207-221.

KETZER, S. M. A criança, a produção cultural e a escola. In: JACOBY, S. (Org). A criança e a produção cultural: do brinquedo a literatura. Porto Alegre/RS: Mercado Aberto, 2003.

KISHIMOTO, T. M. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis: Vozes, 1993.

KORCZAK, J. Quando eu voltar a ser criança. São Paulo: Summus, 1981.

KRAMER, S. Autoria e autorização: questões éticas na pesquisa com crianças. Cadernos de Pesquisa, n.116, p.41-59, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cp/n116/14398.pdf Acesso em: 22 fev. 2021.

LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Tradução Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed, 1999.

LINCOLN, Y; GUBA, E. Naturalistic inquiry. Beverly Hills, CA: Sage, 1985.

LUDKE, M.; ANDRÉ. M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1998.

MARIN, E. C. Jogo tradicional: patrimônio material e imaterial. Congreso Argentino e Latinoamericano de Educación Física y Ciencias. Anais..., Ensenada, Buenos Aires, Argentina, 2017.

MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1994.

NOZU, W. C. S.; KASSAR, M. C. M. Inclusão em Escolas das Águas do Pantanal: entre influências globais e particularidades locais. Revista Educação Especial, v.33, p.68-1-30, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/49204 Acesso em: 22 fev. 2021.

OLIVEIRA, P. S. Brinquedo e indústria cultural. Petrópolis: Vozes, 1986.

OPIE, I. A.; OPIE, P. Children’s Games in Street and Playground. Oxford: Clarendon Press, 1969.

PARLEBAS, P. Juegos, Deporte y Sociedad. Léxico de Praxiología Motriz. Barcelona: Paidotribo, 2001.

PEREIRA, B.; PALMA, M.; NÍDIO, A. Os jogos tradicionais infantis: O papel do brinquedo na construção do jogo. In: CONDESSA, I. C. (org.). (Re)aprender a brincar: Da especialidade à diversidade. Ponta Delgada, 2009, p.103-114.

REBOREDO, A.; ESPINOSA, A. Jugar es un acto político: El juguete industrial, recurso de Dominación. México: Centro de Estudios Económicos y Sociales del Tercer Mundo. Nueva Imagen, 1983.

ROSSIE, J-P. Toys, play, culture and society: an anthropological approach with reference to North Africa and the Sahara. Stockholm: SITREC/KTH, 2005.

SCHWARTZMAN, H. B. Transformations: Anthropology of children’s play. New York: Plenum, 1978.

SUTTON-SMITH, B. (Ed.). The folkgames of children. Austin: University of Texas Press, 1973.

SUTTON-SMITH, B. Toys as culture. New York: Gardner Press, 1986.

SUTTON-SMITH, B. The ambiguity of play. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1997.

TERRITÓRIO DO BRINCAR. (documentário). Dir. David Reeks e Renata Meirelles. Prod. Estela Renner, Luana Lobo e Marcos Nisti. Roteiro: Clara Peltier e Renata Meirelles. Brasil, cor., 90 min. 2015. Disponível em: < www.territoriodobrincar.com.br > Acesso em: 30 jan. 2021.

TOMASELLO, M.; KRUGER, A.; RATNER, H. Cultural learning. Behavioral and Brain Sciences. Cambridge, v.16, p. 495–552, 1993. Disponível em: https://www.cambridge.org/core/journals/behavioral-and-brain-sciences/article/abs/cultural-learning/C1CB7EA0CF7D53D14AA31633D7AF82BF Acesso em: 30 jan. 2021.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

VANDERMARLIÈRE, B. L’Industrie du jouet. Paris: UNESCO, 1978.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução de Daniel Grassi – 2.ed. - Porto Alegre: Bookman, 2001.

ZAIM-DE-MELO, R. É possível o beisebol ser trabalhado nas aulas de Educação Física escolar? Lecturas Educación Física y Deportes, v. 13, p. 1-5, 2008. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd119/beisebol-nas-aulas-educacao-fisica-escolar.htm Acesso em: 30 jan. 2021.

ZAIM-DE-MELO, R. Jogar e brincar de crianças pantaneiras: um estudo em uma “escola das Águas”. Tese (Doutorado em Educação). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

ZAIM-DE-MELO, R.; DUARTE, R. M.; SAMBUGARI, M. R. N. Jogar e brincar de crianças pantaneiras: um estudo em uma “escola das águas”. Pro-Posições, Campinas, v.31, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/pp/v31/1980-6248-pp-31-e20180052.pdf Acesso em: 30 jan. 2021.

ZERLOTTI, P. H. Os saberes locais dos alunos sobre o ambiente natural e suas implicações no currículo escolar: um estudo na Escola das Águas – Extensão São Lourenço, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2014.

ZIMMERMANN, A. C. O jogo: sobre encontro e tradições. In: ZIMMERMANN, A. C.; SAURA, S. C. (Orgs.). Jogos Tradicionais. São Paulo: Editora Laços, 2014. p.153-164.

Publicado

2021-10-30

Cómo citar

GRILLO, R. de M.; SANTOS RODRIGUES, G. . .; GODOY, L. B. .; ZAIM-DE-MELO, R. . Cuando la escuela convierte en la yarda de la casa: estudio de los juegos tradicionales y de la cultura lúdica de los niños del Pantanal brasileño. Brazilian Journal of Policy and Development, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 58–78, 2021. DOI: 10.52367/BRJPD.2675-102X.2021.3.3.58-78. Disponível em: https://bio10publicacao.com.br/brjpd/article/view/381. Acesso em: 20 may. 2024.