METAJOGO DA ECOLOGIA: UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM LÚDICA SOBRE A DINÂMICA DE POPULAÇÕES
DOI:
10.52832/rensin.v2.239Palavras-chave:
Ensino de Biologia, Dinâmica populacional, Jogos didáticos, MetapopulaçãoResumo
Temas ecológicos são amplamente trabalhados em sala de aula, mas normalmente, com conceituação de processos. Com isso, faz-se assim necessário que as abordagens ecológicas sejam trabalhadas, além das aulas teóricas, para uma melhor aprendizagem. Uma metodologia que pode ser utilizada para abordar temas em Biologia são os jogos didáticos. O objetivo desse trabalho é apresentar um jogo como proposta para o ensino sobre dinâmica de populações chamado Metajogo da Ecologia. Para isso, foram elaboradas fichas com situações-problema, sorte ou azar com base em situações naturais ou causadas pelo ser humano que estejam envolvidas nos parâmetros populacionais (nascimentos, mortes, emigração e imigração). Além disso, foram abordados termos importantes para o entendimento da dinâmica de metapopulações, como dispersão e variabilidade genética e também, a capacidade de suporte de uma área. Conclui-se, portanto que esse jogo pode ser uma ótima ferramenta para o aprendizado sobre a dinâmica populacional e de Metapopulação.
Referências
ALMEIDA, J. P. (2007). Ciência e meio ambiente: a interdisciplinaridade na constituição do pensamento ecológico. Revista de História Regional, 2(2).
ANDRADE, Á. D. S.; RIBEIRO, S. D. C. A.; PEREIRA, B. W. D. F.; BRANDÃO, V. V. P. (2020). Fragmentação da vegetação da bacia hidrográfica do Rio Marapanim, nordeste do Pará. Ciência Florestal, 30, 406-420. https://doi.org/10.5902/1980509835074.
ARAÚJO, R. F. R.; NETO, J. P. P. (2020). A utilização do jogo Hidrocart no processo de ensino e aprendizagem em Química. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 11(3), 407-417. https://doi.org/10.26843/rencima.v11i3.2648.
AUGUSTO, T. G. S.; CALDEIRA, A. M. A.; CALUZI, J. J.; NARDI, R. (2004). Interdisciplinaridade: concepções de professores da área ciências da natureza em formação em serviço. Ciência e Educação (Bauru), 277-289. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132004000200009.
AXIMOFF, I. (2011). O que Perdemos com a Passagem do Fogo pelos Campos de Altitude do Estado do Rio de Janeiro? Biodiversidade Brasileira, 2, 180-200. http://dx.doi.org/10.37002/biobrasil.v0i2.139
BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. (2009). Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. Porto Alegre: Artmed Editora.
BRASIL. (1989). Lei Federal nº 7.735, de 22 de fevereiro de 1989. Brasília: Secretaria do Meio Ambiente.
BRASIL. (2000). Parâmetros curriculares nacionais para o Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, Parte III. Brasília: Ministério da Educação.
BRASIL. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação.
CARDOSO, M. L. V. (2014). Marcadores moleculares para identificação de Muriqui (Brachyteles arachnoides) (Monografia de Graduação, Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão).
CONCEIÇÃO, A. R.; MOTA, M. D. A.; BARGUIL, P. M. (2020). Jogos didáticos no ensino e na aprendizagem de Ciências e Biologia: concepções e práticas docentes. Research, Society and Development, 9(5), e165953290-e165953290. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3290.
COSTA, R. S.; DALLAVECHIA, G. S. D. O.; LIMA, C. E. S.; BIANCHI, V., FACHINETTO, J. M.; DASSOW, T. C. (2023). Frequência E Diversidade De Formicidae (Hymenoptera) Em Quatro Ambientes Na Região Noroeste Do Estado Do Rio Grande Do Sul. Salão do Conhecimento, 9(9).
COUTINHO, B. R. (2007). Análise da Viabilidade Populacional do Muriqui, Brachyteles Hypoxanthus (primates: Atelidae), em Fragmentos de Mata Atlântica de Santa Maria de Jetibá-Espírito Santo (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória).
DUARTE, D. F.; SOUZA FERNANDES, T. A.; WALDIGE, A. A.; SILVA, T. S.; dos SANTOS, B. R. G.; FERREIRA, T. F.; ALVES. J. N.; SILVA, A. Y. C.; SCHERER, A. (2021). Tráfico de animais silvestres e seus impactos no meio. Pubvet, 15, 180. https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n11a975.1-5.
DUTRA, T.; CAMARGO, T. S.; de SOUZA, D. O. G. (2021). As relações teórico-metodológicas entre o pensamento de Paulo Freire e a educação ambiental crítica e transformadora: um olhar a partir dos temas geradores. Ambiente & Educação, 26(1), 603-632. https://doi.org/10.14295/ambeduc.v26i1.11760.
FERNANDES-FERREIRA, H.; ALVES, R. R. N. (2018). Aspectos históricos da caça no Brasil nos séculos XVIII e XIX. Biodiversidade Brasileira, 8(2), 90-105. https://doi.org/10.37002/biodiversidadebrasileira.v8i2.785.
FERNANDES, R. B.; PENA, J. S.; de OLIVEIRA, L. G. S.; SOARES, V. B. (2019). História urbana e transformações da periferia na cidade de Salvador–Bahia–Brasil: processo, estrutura, função e formas no cabula. Brazilian Journal of Development, 5(9), 15557-15571. https://doi.org/10.34117/bjdv5n9-135.
FERREIRA, L. M.; de OLIVEIRA, C. M.; SERIKAKU, H.; SHIWA, R. M. (2020). Desenvolvimento e aplicação de um jogo didático na disciplina de Fundamentos da Ciência do Solo. Encontro Internacional de Gestão, Desenvolvimento e Inovação (EIGEDIN), 4(1).
FONSECA, G.; CALDEIRA, A. M. A. (2008). Uma reflexão sobre o ensino aprendizagem de ecologia em aulas práticas e a construção de sociedades sustentáveis. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 1(3). http://dx.doi.org/10.3895/S1982-873X2008000300006.
FONSÊCA, K. A.; FIGUEIREDO, D. G.; CELLA-RIBEIRO, A.; da COSTA DORIA, C. R. (2020). Bioecologia reprodutiva e alimentar do peixe elétrico Sternarchella calhamazon (Gymnotiformes) da bacia do rio Madeira. Revista Brasileira de Ciências da Amazônia/Brazilian Journal of Science of the Amazon, 9(3), 90-106.
FRANCO, J. L. A. (2013). O conceito de biodiversidade e a história da biologia da conservação: da preservação da wilderness à conservação da biodiversidade. História (São Paulo), 32(2), 21-48. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-90742013000200003
GOMES, L. P. (2014). Efeitos da implantação e operação do reservatório hidrelétrico na dinâmica de comunidade de pequenos mamíferos em uma área de Cerrado no Brasil Central (Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília).
LEVINS, R. (1969). Some demographic and genetic consequences of environmental heterogeneity for biological control. American Entomologist, 15(3), 237-240. https://doi.org/10.1093/besa/15.3.237
LOPES, L. M. N. (2016). O rompimento da barragem de Mariana e seus impactos socioambientais. Sinapse Múltipla, 5(1), 1-14.
LUNA JUNIOR, M. O. (2013). Partição de habitat por primatas em dois diferentes mosaicos florestais no norte do Rio Negro, Amazônia brasileira (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, Recife).
MACARTHUR, R. H.; WILSON, E. O. (1967). The Theory of Island Biogeography Revisited. Nova Jersey: Princeton University Press.
MATTOS, I. (2014). Influência da disponibilidade de recursos alimentares na dinâmica populacional de roedores em áreas de campo de murundus de um cerrado no Brasil central (Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília).
MEDEIROS, M. B.; FIEDLER, N. C. (2004). Incêndios florestais no parque nacional da Serra da Canastra: desafios para a conservação da biodiversidade. Ciência Florestal, 14(2), 157-168.
MELIM, L. (2009). Cooperação ou competição? Avaliação de uma estratégia lúdica de ensino de Biologia para o Ensino Médio e o Ensino Superior (Dissertação de Mestrado, Fundação Oswaldo Cruz).
MIRANDA, J. C.; GONZAGA, G. R.; COSTA, R. C.; FREITAS, C. C. C.; CÔRTES, K. C. (2016). Jogos didáticos para o ensino de Astronomia no Ensino Fundamental. Scientia Plena, 12(2).
MOTOKANE, M. T. (2015). Sequências didáticas investigativas e argumentação no ensino de Ecologia. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 17 115-138, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1983-2117201517s07
MOTOKANE, M. T., e TRIVELATO, S. L. (1999). Reflexões sobre o ensino de ecologia no ensino médio. II Encontro Nacional De Pesquisa Em Educação Em Ciências. Valinhos.
OLIVEIRA, M. E. D. (2019). Análise do comportamento de filopatria e dispersão em felinos, com ênfase em Puma concolor com o uso de ferramentas moleculares (Dissertação, Universidade Federal de São Carlos).
OLIVEIRA, A. M.; Carnicer, C.; Paiva, H. N.; COSTA, R. P.; NETO, A. M. (2019). Mamíferos de médio e grande porte: indicadores de zonas de amortecimento em reflorestamentos Medium and large mammals: indicators of buffer zones in reforestation. Scientific Electronic Archives, 12 (5), 79-85. http://dx.doi.org/10.36560/1252019829.
PASSAMANI, M.; CERBONCINI, R. A. S. (2013). The effects of the creation of a hydroelectric dam on small mammals’ communities in central Brazil. Neotropical Biology and Conservation, 8(1), 9-16.
PESSOA, T. S. A.; NECO, E. C.; MARQUES, M. F. S.; ABREU, D. B. O.; CORDEIRO, J. F.; WAGNER, P. G. C. (2014). Representatividade de primatas no Centro de Triagem de Animais Silvestres da Paraíba entre os anos 2005 e 2010. A Primatologia no Brasil, 13, 330-337.
REICHERT, A. R.; DA CRUZ, L. L.; DA COSTA GÜLLICH, R. I. (2023). O Potencial Pedagógico De Jogos Didáticos No Processo De Ensino De Ciências. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista–ENCITEC, 13(3), 163-182. https://doi.org/10.31512/encitec.v13i3.1071.
RICKLEFS, R. E. (2003). A economia da natureza. 5ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
SANTOS, M. É. D. A. (2019). Relações entre a estrutura da paisagem e a diversidade da vegetação em florestas secundárias na região das cuestas, Charqueada e São Pedro, São Paulo (Dissertação, Universidade de São Paulo).
SANTOS, D. B.; DOS SANTOS MELO, M. E.; PINTO, A. C. M. D. (2019). O Uso De Jogos Na Consolidação Do Conhecimento Na Disciplina De Microbiologia E Imunologia Básica: Quebra–Cabeça Bacteriológico. Encontro de Extensão, Docência e Iniciação Científica (EEDIC), 6.
SILVA, G. A. O. D.; PAZ, M. C. P. D.; CORDEIRO, T. A. (2017). Monitoramento do bicho-preguiça Bradypus variegatus Schinz, 1825 (Xenarthra: Bradypodidae) em um remanescente de Floresta Atlântica (João Pessoa-PB, Nordeste do Brasil). Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 4(8), 299-312. https://doi.org/10.21438/rbgas.040805.
SPILLER, M. S.; SPILLER, C.; GARLET, J. (2018). Arthropod bioindicators of environmental quality. Revista Agro@mbiente On-line, 12(1), 41-57. https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v12i1.4516.
SOARES, M. H. F. B.; DE MELO REZENDE, F. A. (2021). Concepções teóricas/epistemológicas do jogo e a epistemologia genética de Jean Piaget: delineamentos para um ensino de química lúdico. Debates em Educação, 13, 289-305. https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13nEsp2p289-305.
TABOSA, L. O. (2016). Aspectos da biologia reprodutiva e coexistência temporal de duas espécies simpátricas do gênero Anoura, em Valença, Rio de Janeiro (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Ensinar
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
