Administração da Saúde Pública do Brasil sob a perspectiva da Teoria da Burocracia: deficiência de médicos especializados e disparidade regionais na acessibilidade

Autores

  • Gisele Romagna Stocco
  • Deivson Fabio Viana Santana Mundim
  • Elcimar Neves de Araújo Furtado

DOI:

10.52832/jormed.v2.456

Resumo

Introdução: A administração pública burocrática veio substituir as formas patrimonialistas de gestão, ganhando importância em função da necessidade de maior previsibilidade e precisão no tratamento das questões organizacionais. Objetivo: Este estudo tem como objetivo destacar a relação entre a disparidade regional no acesso aos serviços de saúde especializados no Brasil e a estrutura burocrática do Sistema Único de Saúde (SUS), examinando a gestão de saúde pública brasileira à luz da teoria da burocracia. Metodologia: Com base em pesquisa empíricas e documentos governamentais, incluindo análises de fontes como Sistema Único de Saúde (SUS), foram abordadas algumas questões relacionadas ao tema, incluindo reflexões sobre a burocracia, administração pública no Brasil, escassez de profissionais de saúde especializados e alocação de recursos, bem como as consequências adversas para a população quando não consegue acessar os serviços públicos de saúde.  Resultados: Identificamos evidências que apontam para duas trajetórias distintas: uma para os cidadãos que residem em áreas urbanas e outra para os residentes de áreas rurais e remotas. Essa disparidade regional é atribuída à gestão precária com distribuição concentrada dos recursos de saúde. Conclusão: A carência de médicos especializados é um problema significativo que afeta ambas as trajetórias, tanto para os cidadãos que residem em áreas urbanas quanto para os residentes de áreas rurais e remotas. Essa carência resulta dos processos burocráticos relacionados à formação e à fixação desses profissionais, incluindo a distribuição desigual de vagas de residência médica e a falta de incentivos para a fixação de profissionais em áreas menos desenvolvidas.

Biografia do Autor

Deivson Fabio Viana Santana Mundim

Médico pela Universidade Federal da Bahia. Pediatra pelas Obras Sociais Irmã Dulce; Pediatric Leadership Program (PLP) pela Harvard Medical School 2020; MBA Inovação e Gestão em Serviços de Saúde (PUCRS); Mestrado em Gestão Estratégica em Saúde (UneAtlântico, Santander-Espanha); Xponential Business Administration Programa (StartSe University e Nova Universidade - Lisboa); Leadership Innovation Program (StartSe e Hebrew University); Membro associado do Colégio Brasileiro de Executivos em Saúde; Programa de Imersão em Inovação em Saúde (Vale do Silício - StartSe University).

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Publicado

15/07/2024

Como Citar

Stocco, G. R., Mundim, D. F. V. S., & Furtado, E. N. de A. (2024). Administração da Saúde Pública do Brasil sob a perspectiva da Teoria da Burocracia: deficiência de médicos especializados e disparidade regionais na acessibilidade. Journal of Research in Medicine and Health, 2. https://doi.org/10.52832/jormed.v2.456

Edição

Seção

Artigo Original Ciências Médicas e da Saúde

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