Journal of Education Science and Health https://bio10publicacao.com.br/jesh <p>A revista <strong><em>Journal of Education, Science and Health</em> – JESH</strong> (Revista de Educação, Ciência e Saúde) <strong>e-ISSN: 2763-6119, prefixo DOI: 10.52832 </strong>, criada em 2021, é uma publicação científica<strong> multidisciplinar, de acesso aberto, revisada por pares às cegas. A JESH recebe submissão e realiza publicações em fluxo contínuo</strong>. O período entre a submissão e publicação varia de 30 a 90 dias.</p> <p>,</p> Bio10 Digital Cursos pt-BR Journal of Education Science and Health 2763-6119 CARTOGRAFANDO O ENSINO DE GEOGRAFIA POR MEIO DE REFLEXÕES E MONITORIA TECNOLÓGICA NO ESTÁGIO ESCOLAR DO FUNDAMENTAL E MÉDIO https://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/531 <p>A pesquisa teve como objetivo investigar o ensino da Geografia nos Ensinos Fundamental e Médio, com ênfase na Cartografia, especialmente nas escolas públicas, onde os professores enfrentam dificuldades nesse conteúdo. O estudo foi fundamentado em pesquisa bibliográfica, com a finalidade de diagnosticar deficiências dos alunos relacionadas à alfabetização cartográfica. Propôs-se a construção do conhecimento em Cartografia Escolar no estágio, com base na Epistemologia Genética e da Complexidade. A metodologia adotada foi descritiva e qualitativa, com foco em temas relevantes para o campo de estudo. O artigo busca ampliar os conceitos sobre a importância da Cartografia no contexto escolar, destacando seu papel no desenvolvimento da compreensão do espaço geográfico. Foram exploradas atividades que envolvem o uso de tecnologias digitais, como softwares de georreferenciamento e mapas interativos, para enriquecer as práticas pedagógicas. O uso do livro didático também foi analisado, em paralelo a atividades que favorecem uma compreensão mais profunda do espaço geográfico. Os resultados indicam que a inserção da Cartografia Escolar, mediada por tecnologias digitais, pode aprimorar o ensino-aprendizagem, promovendo maior engajamento dos alunos e fortalecendo sua consciência crítica sobre o espaço na sociedade. A Cartografia se revela, assim, como uma ferramenta pedagógica essencial para a formação de cidadãos críticos e participativos.</p> Alexandar Maria de Carvalho Alves Geisla Aparecida de Carvalho Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Health https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-16 2025-04-16 5 2 1 10 10.52832/jesh.v5i2.531 A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA CIENTÍFICA PARA A FORMAÇÃO DO PESQUISADOR https://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/532 <p>A escrita científica desempenha um papel crucial na formação do pesquisador — permitindo uma comunicação eficaz e direcionada —, a qual passa por diversas mudanças durante sua jornada acadêmica, visto que o desenvolvimento dessa habilidade e da ampliação do vocabulário científico é construído durante a trajetória de sua formação. Assim, o objetivo desta investigação é destacar a importância da escrita científica e o desenvolvimento dessa habilidade no pesquisador. Para tanto, foi realizada revisão integrativa de literatura dos artigos científicos, na qual foi utilizada a base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO). Os artigos selecionados foram submetidos aos critérios de inclusão e exclusão, com período de publicação de 2014 a 2024. Diante dos resultados encontrados, é notório que a formação do pesquisador e sua jornada são fundamentais para o desenvolvimento de habilidades e competências no campo da ciência, pois o desenvolvimento da sua carreira tem início na graduação e se estende para programas de pós-graduação. Ademais, é possível ter uma compreensão aprofundada sobre o tema e sobre a comunicação realizada pelo pesquisador por meio da escrita científica.</p> <p>Abreu, R. M. A., &amp; Junior, A. S. L. (2016). A formação do pesquisador e a Pós-Graduação em Educação no Brasil. <em>Revista de Educação PUC-Campinas</em>, <em>21</em>(1), 89-101.</p> <p>Almeida, D. M. (2017). O desenvolvimento da escrita argumentativa nas aulas de imunologia do ensino superior por metodologias ativas. <em>Compartilhe Docência</em>, <em>1</em>(2), 3-19.</p> <p>Bertoldi, A. (2020). Alfabetização científica versus letramento científico: um problema de denominação ou uma diferença conceitual?. <em>Revista Brasileira de Educação</em>, 25.</p> <p>Bessa, J. C. R. (2016). O discurso citado na macroestrutura textual de artigos científicos de jovens pesquisadores. <em>Ilha do Desterro</em>, <em>69</em>(3), 45-61.</p> <p>Bessa, J. C. R. (2017). A dimensão valorativa em discursos sobre o uso de citações na escrita de textos científicos. <em>Linguagem em (Dis)curso</em>, 17, 197-213.</p> <p>Borges, F. A., &amp; Silva, A. R. N. D. (2020). O diário de pesquisa como instrumento de acompanhamento da aprendizagem e de análise de implicação do estudante/pesquisador. <em>Interface-Comunicação, Saúde, Educação</em>, 24.</p> <p>Garcia, D. C. F., Gattaz, C. C., &amp; Gattaz, N. C. (2019). A relevância do título, do resumo e de palavras-chave para a escrita de artigos científicos. <em>Revista de Administração Contemporânea</em>, <em>23</em>(3), 1-9.</p> <p>Junior, N. K. (2014). Estrutura, estilo e escrita de artigo científico: a maneira com que pesquisadores reconhecem seus pares. <em>Revista Brasileira de Oftalmologia</em>, <em>73</em>(5), 257-259.</p> <p>Machado, J., &amp; Alves, J. M. (2014). Coordenação, supervisão e liderança–escola, projetos e aprendizagens. Porto: Universidade Católica Editora.</p> <p>Massi, L., &amp; Queiroz, S. L. (2015). Iniciação científica: aspectos históricos, organizacionais e formativos da atividade no ensino superior brasileiro.</p> <p>Mainardes, J., &amp; Stremel, S. (2019). Aspectos da formação do pesquisador para o campo da política educacional na pós-graduação no Brasil. <em>Educação &amp; Sociedade</em>, 40.</p> <p>Mercado, L. P. L., &amp; Rêgo, A. P. M. (2023). Formação de pesquisadores em integridade na pesquisa: espaços e subsídios relacionados aos cuidados éticos na pesquisa educacional. <em>Práxis Educativa</em>, 18.</p> <p>Neder, R. T. (2001). A iniciação científica como ação de fomento do CNPq: O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica [Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília]. Repositório institucional UnB.</p> <p>Oliveira, C. T. D., Santos, A. S. D., Souto, D. D. C., &amp; Dias, A. C. G. (2014). Oficinas de elaboração de comunicação e escrita científica com estudantes universitários. <em>Psicologia: Ciência e Profissão</em>, 34, 252-263.</p> <p>Rodrigues, R. F. L. (2022). Competência em informação, escrita científica e educação do cientista. <em>Perspectivas em Ciência da Informação</em>, 27, 221-241.</p> Eveline Ernica Borges Yamassaki Lucas Fernandes Melo Yamassaki Felipe Maciel dos Santos Souza Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Health https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-16 2025-04-16 5 2 1 10 10.52832/jesh.v5i2.532 CANNABIS MEDICINAL E A DOR CRÔNICA https://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/548 <p>A cannabis (<em>Cannabis sativa L</em>.) é uma planta arbustiva e dioica usada há mais de 5000 anos como medicamento. Foi usada como anestésico em preparados com vinho mais de 1600 anos antes do surgimento das técnicas modernas de anestesia na Europa. Possui mais de 750 compostos orgânicos, dos quais mais de 100 são considerados canabinóides, dando-se destaque ao THC e CBD, encontrados em maior quantidade e que possuem mais atividade sobre os sistemas orgânicos, sendo apenas o THC psicoativo. A cannabis pode ser usada para o tratamento de muitas doenças devido à versatilidade de seus efeitos, atuando como analgésico, anti-inflamatório, antiemético e estimulador de apetite, sendo a ação analgésica o foco deste trabalho. A dor é definida como uma desagradável experiência sensorial atrelada ou não a uma lesão tecidual, sendo considerada crônica quando perdura por mais de três meses. É causa líder de absentismo laboral e importantíssima causa de prejuízo econômico, tanto pelo absentismo quanto pela redução da produtividade. Algumas das mais comuns são a fibromialgia, enxaqueca, dor associada a neoplasias e dor neuropática como em doenças neurodegenerativas tal qual esclerose múltipla, ou em sequelas de traumas a fibras nervosas, todas têm a cannabis como opção terapêutica. Apesar dos benefícios, a cannabis não é universal, tendo suas contraindicações como qualquer outro medicamento. É de suma importância a continuidade dos estudos clínicos randomizados e controlados para delinear mais precisamente quais condições patológicas realmente se beneficiam do uso da planta.</p> Vitor Luiz Back Teló Ricardo Babinski Bregonde Melina Branco Behne Sara Raquel Garcia de Souza Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Health https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-04 2025-04-04 5 2 1 10 10.52832/jesh.v5i2.548