Journal of Education Science and Health https://bio10publicacao.com.br/jesh <p>A revista <strong><em>Journal of Education, Science and Health</em> – JESH</strong> (Revista de Educação, Ciência e Saúde) <strong>e-ISSN: 2763-6119, prefixo DOI: 10.52832 </strong>, criada em 2021, é uma publicação científica<strong> multidisciplinar, de acesso aberto, revisada por pares às cegas. A JESH recebe submissão e realiza publicações em fluxo contínuo</strong>. O período entre a submissão e publicação varia de 30 a 90 dias.</p> <p>,</p> Bio10 Digital Cursos pt-BR Journal of Education Science and Health 2763-6119 ANÁLISE COMPARATIVA DOS DIFERENTES TIPOS DE PRÓPOLIS E SEUS EFEITOS ANTIMICROBIANOS E ANTIOXIDANTES NA SAÚDE HUMANA https://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/610 <p>A própolis, substância resinosa produzida por abelhas a partir de exsudatos vegetais, destaca-se por sua diversidade química e propriedades terapêuticas. No Brasil, existem 13 tipos de própolis, entre os quais a verde, vermelha e marrom são as mais estudadas. Suas composições químicas variam conforme a origem botânica e geográfica, influenciando diretamente sua eficácia biológica. A extração etanólica é a mais utilizada para obtenção dos compostos ativos, embora métodos alternativos, como a extração com fluidos supercríticos, apresentem vantagens ambientais e de preservação dos princípios bioativos. Este estudo, conduzido por meio de uma revisão integrativa guiada pelo protocolo PRISMA, teve como objetivo analisar e comparar a composição química, a atividade antimicrobiana e a capacidade antioxidante das principais variedades de própolis brasileiras. A busca foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, com seleção de sete artigos por meio do software Rayyan, que também auxiliou na avaliação de qualidade dos estudos. Os resultados indicam que a própolis possui múltiplas atividades biológicas, como ação antimicrobiana, antioxidante, anti-inflamatória, imunomoduladora e antiproliferativa. Evidências sugerem seu potencial no tratamento de infecções, doenças inflamatórias, leishmaniose e até como adjuvante em terapias oncológicas. Contudo, a variabilidade química entre os tipos de própolis e a ausência de padronização limitam seu uso clínico. Assim, são necessários estudos clínicos adicionais e regulamentações para validar sua segurança e eficácia terapêutica.</p> Rosana Solon Tajra Marízia Menezes Dias Pereira Ana Sancha Malveira Batista Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Health https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-10-11 2025-10-11 5 4 1 14 10.52832/jesh.v5i4.610 LICENCIAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAL: DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA SECRETARIA DE QUALIDADE AMBIENTAL DE PELOTAS/RS https://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/575 <p>O licenciamento ambiental é um instrumento da política ambiental para prevenir e minimizar os impactos de projetos poluentes que utilizam recursos naturais. Pode ocorrer nos níveis federal, estadual e municipal, cabendo ao município o licenciamento de atividades com impacto ambiental local. Contudo, existem lacunas na legislação referente ao licenciamento ambiental municipal. Devido a essas deficiências na legislação, muitos municípios brasileiros enfrentam dificuldades para realizar o processo de licenciamento. Objetiva-se com este estudo investigar as principais dificuldades encontradas nos processos de licenciamento ambiental no município de Pelotas-RS. Para atingir esse objetivo, foram realizadas reuniões para entender as dificuldades do ponto de vista do Departamento de Qualidade Ambiental de Pelotas (SQA) e aplicados questionários fechados aos funcionários responsáveis pelo licenciamento ambiental. As questões foram norteadas por cinco critérios: capacidade técnica, lentidão e burocracia, transparência, conflitos ambientais e urbanos; marco legal e lacunas que não foram atualizadas pela Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011. Identificou-se que a principal barreira no processo de licenciamento é a falta de documentação correta, resultando em atrasos no processo de licenciamento. Além disso, a falta de computadores e a má qualidade do sinal de internet dificultam a gestão do processo de licenciamento pelos técnicos. Apesar de algumas dificuldades com a documentação, o licenciamento digital é extremamente benéfico tanto para o departamento como para os empresários, pois desta forma o processo se torna mais rápido, seguro e transparente.</p> Fernanda Wickboldt Stark Adrize Medran Rangel Patrícia Borba Pereira Suélen de Oliveira Figueiredo Garcia Viviane Rodrigues Dorneles Eduarda Medran Rangel Tirzah Moreira Siqueira Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Health https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-10-06 2025-10-06 5 4 1 17 10.52832/jesh.v5i4.575 DESEMPENHO DE SEMENTES DE SOJA DURANTE O ARMAZENAMENTO: EFEITO DO CONDICIONAMENTO FISIOLÓGICO https://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/611 <p>A técnica de priming consiste na embebição controlada de sementes proporcionando a atenuação dos efeitos do envelhecimento e incrementos no desempenho fisiológico. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do condicionamento fisiológico com giberelina (GA<sub>3</sub>) no potencial fisiológico de sementes de soja durante o armazenamento. O experimento foi conduzido no Laboratório de Tecnologia de Sementes da Universidade Federal da Grande Dourados em delineamento inteiramente casualizado. O priming com GA<sub>3</sub> foi avaliado em sementes de soja do genótipo BMX 64I61 IPRO em diferentes concentrações de GA<sub>3</sub>: 0, 50, 100 e 150 ppm e em sub-parcelas de períodos de armazenamento: 0, 45, 90, 135 e 180 dias. Os tratamentos foram avaliados pelo teste de germinação (G), primeira contagem (PC), condutividade elétrica (CE), comprimento de parte aérea (CPA) e raíz (CR) de plântulas e emergência de plântulas a campo (EC). Os dados foram submetidos ao teste de Tukey (P&lt;0,05). O priming com 50 e 100 ppm de GA<sub>3</sub> foi significativo para o desempenho de sementes recém-colhidas e armazenadas. O condicionamento das sementes proporcionou resultados mais elevados de G e EC, mesmo após o armazenamento. Em sementes tratadas com 50 ppm e armazenadas ou não, verificou-se crescimento de parte e de raiz mais elevado em relação ao controle. Entretanto, com 100 ppm de GA<sub>3</sub>, as sementes armazenadas apresentaram crescimento de raiz semelhante ao de sementes recém-colhidas. Conclui-se que o hormopriming com GA<sub>3</sub> é benéfico no desempenho fisiológico das sementes de soja, mesmo após o armazenamento.</p> Rafaela Martins de Araújo Daynara Martins da Silva Leilaine Gomes da Rocha Isabella Caroline Fritz Branquinho Breno Barboza Gomes David Tathiana Elisa Masetto Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Health https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-10-11 2025-10-11 5 4 1 11 10.52832/jesh.v5i4.611 CARACTERIZAÇÃO DE ESPÉCIES DO GÊNERO Solanum LINEU, 1753 (SOLANACEAE) REGISTRADAS NO HERBÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (HUAM) https://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/612 <p>Solanaceae é cosmopolita, ou seja, compreende cerca de 100 gêneros e 2.500 espécies no mundo, 50 gêneros endêmicos na América do Sul e 34 gêneros somente no Brasil. Por ser um grupo muito diversificado na América do Sul é encontrada a maior diversidade no mundo, considerando esta região um centro de origem, sendo assim, concentram-se nos Andes e na Mata Atlântica brasileira, desde as florestas inundáveis da bacia Amazônica até o deserto do Atacama do Perú. Os Herbários são coleções de plantas desidratadas indispensáveis que guardam parte da história de regiões anteriormente cobertas por vegetação natural e que sofreram com a interferência permitindo assim, o registro&nbsp;das espécies que possuem grande potencial em estudo de biologia da conservação, extinção, morfológicos, fenológicos, farmacêuticos, agroeconômicos, controles biológicos e produções industriais para avaliar seu potencial nutritivo, econômico, medicinal e ecológico para a comunidade. O presente estudo visa organizar, identificar, caracterizar e montar uma chave de identificação de S. r<em>ubiginosum </em>Vahl, S. <em>subinerme </em>Jacq, S. <em>jamaicense </em>Mill, S. <em>apaporanum </em>R. E. Schult, S. <em>coriaceum</em> Dunal, S. <em>crinitum</em> Lam, S. <em>leucopogon</em> Huber, S. <em>monachophyllum</em> Dunal, S. <em>fulvidum</em> Bitter, S. <em>aturense</em> Dunal, S. <em>kioniotrichum</em> Bitter ex. Macbr, S. <em>stramoniifolium</em> Jacq, S. <em>semotum</em> M. Nee, S. <em>schlectendalianum</em> Walp, S. <em>oppositifolium</em> Ruiz &amp; Pav, S. <em>anceps</em> Ruiz &amp; Pav, S. <em>tegore</em> Aubl, S. <em>aspersum</em> S. Knapp, S. <em>asperum</em> Rich, S. <em>asperrimum</em> Bitter &amp; Moritz, S. <em>ipomoea </em>Sendth seguindo os métodos usuais da taxonomia vegetal.</p> Cecile da Graça Cássio Tereza Cristina Torres dos Santos Barbosa Maria Anália Duarte Souza Deisy Pereira Saraiva Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Health https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-10-11 2025-10-11 5 4 1 13 10.52832/jesh.v5i4.612