https://bio10publicacao.com.br/jesh/issue/feedJournal of Education Science and Health2025-05-19T03:28:59+00:00Prof. Dr. Junielson Soares da Silvajeshjournal@jeshjournal.com.brOpen Journal Systems<p>A revista <strong><em>Journal of Education, Science and Health</em> – JESH</strong> (Revista de Educação, Ciência e Saúde) <strong>e-ISSN: 2763-6119, prefixo DOI: 10.52832 </strong>, criada em 2021, é uma publicação científica<strong> multidisciplinar, de acesso aberto, revisada por pares às cegas. A JESH recebe submissão e realiza publicações em fluxo contínuo</strong>. O período entre a submissão e publicação varia de 30 a 90 dias.</p> <p>,</p>https://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/540AÇÃO DA ENZIMA CATALASE EM DIFERENTES ALIMENTOS DO COTIDIANO: UMA ABORDAGEM DIDÁTICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO DE BIOLOGIA2025-05-16T03:26:53+00:00Tiago Maretti Gonçalvestiagobio1@hotmail.comKlenicy Kazumy de Lima Yamaguchiklenicy@gmail.com<p>Este trabalho propõe uma atividade experimental para o ensino de Biologia Celular no Ensino Médio, explorando a ação da enzima catalase em diferentes alimentos do cotidiano. Como metodologia, foram utilizados materiais simples do cotidiano, como frutos, legumes e até mesmo fígado bovino <em>in natura</em>. Para determinar a ação da enzima catalase, os alimentos foram cortados em pequenos pedaços, com o auxílio de uma faca sem ponta, e sobre a superfície dos alimentos, foram aplicados aproximadamente 3 mL de Peróxido de Hidrogênio (H₂O₂) a 3%, utilizando conta-gotas, pipeta Pasteur ou seringa graduada. Como principal resultado, observou-se que os alimentos testados apresentaram reação positiva, com variações na intensidade da efervescência, indicando diferentes concentrações de Catalase nos tecidos. A reação positiva ocorreu devido à degradação do H₂O₂, por meio da enzima Catalase que naturalmente é armazenada nas organelas dos peroxissomos das células. O corte dos alimentos expôs a enzima Catalase, permitindo sua interação direta com o H₂O₂, transformando esse composto em oxigênio gasoso (bolhas efervescentes), água e calor. Essa reação é denominada decomposição e, por liberar calor, é classificada como exotérmica protegendo os organismos dos efeitos tóxicos do H₂O₂, prevenindo o estresse oxidativo e possíveis mutações no DNA Assim, a atividade experimental proposta neste trabalho, pode configurar-se como um excelente recurso metodológico de ensino, facilitando e instigando a aprendizagem dos alunos, além de potencializar a ótica da experimentação científica.</p>2025-05-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Healthhttps://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/532A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA CIENTÍFICA PARA A FORMAÇÃO DO PESQUISADOR2025-04-18T03:17:03+00:00Eveline Ernica Borges Yamassakieve_borges@outlook.comLucas Fernandes Melo Yamassakilucas.yamass@gmail.comFelipe Maciel dos Santos Souzafelipesouza@ufgd.edu.br<p>A escrita científica desempenha um papel crucial na formação do pesquisador — permitindo uma comunicação eficaz e direcionada —, a qual passa por diversas mudanças durante sua jornada acadêmica, visto que o desenvolvimento dessa habilidade e da ampliação do vocabulário científico é construído durante a trajetória de sua formação. Assim, o objetivo desta investigação é destacar a importância da escrita científica e o desenvolvimento dessa habilidade no pesquisador. Para tanto, foi realizada revisão integrativa de literatura dos artigos científicos, na qual foi utilizada a base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO). Os artigos selecionados foram submetidos aos critérios de inclusão e exclusão, com período de publicação de 2014 a 2024. Diante dos resultados encontrados, é notório que a formação do pesquisador e sua jornada são fundamentais para o desenvolvimento de habilidades e competências no campo da ciência, pois o desenvolvimento da sua carreira tem início na graduação e se estende para programas de pós-graduação. Ademais, é possível ter uma compreensão aprofundada sobre o tema e sobre a comunicação realizada pelo pesquisador por meio da escrita científica.</p> <p>Abreu, R. M. A., & Junior, A. S. L. (2016). A formação do pesquisador e a Pós-Graduação em Educação no Brasil. <em>Revista de Educação PUC-Campinas</em>, <em>21</em>(1), 89-101.</p> <p>Almeida, D. M. (2017). O desenvolvimento da escrita argumentativa nas aulas de imunologia do ensino superior por metodologias ativas. <em>Compartilhe Docência</em>, <em>1</em>(2), 3-19.</p> <p>Bertoldi, A. (2020). Alfabetização científica versus letramento científico: um problema de denominação ou uma diferença conceitual?. <em>Revista Brasileira de Educação</em>, 25.</p> <p>Bessa, J. C. R. (2016). O discurso citado na macroestrutura textual de artigos científicos de jovens pesquisadores. <em>Ilha do Desterro</em>, <em>69</em>(3), 45-61.</p> <p>Bessa, J. C. R. (2017). A dimensão valorativa em discursos sobre o uso de citações na escrita de textos científicos. <em>Linguagem em (Dis)curso</em>, 17, 197-213.</p> <p>Borges, F. A., & Silva, A. R. N. D. (2020). O diário de pesquisa como instrumento de acompanhamento da aprendizagem e de análise de implicação do estudante/pesquisador. <em>Interface-Comunicação, Saúde, Educação</em>, 24.</p> <p>Garcia, D. C. F., Gattaz, C. C., & Gattaz, N. C. (2019). A relevância do título, do resumo e de palavras-chave para a escrita de artigos científicos. <em>Revista de Administração Contemporânea</em>, <em>23</em>(3), 1-9.</p> <p>Junior, N. K. (2014). Estrutura, estilo e escrita de artigo científico: a maneira com que pesquisadores reconhecem seus pares. <em>Revista Brasileira de Oftalmologia</em>, <em>73</em>(5), 257-259.</p> <p>Machado, J., & Alves, J. M. (2014). Coordenação, supervisão e liderança–escola, projetos e aprendizagens. Porto: Universidade Católica Editora.</p> <p>Massi, L., & Queiroz, S. L. (2015). Iniciação científica: aspectos históricos, organizacionais e formativos da atividade no ensino superior brasileiro.</p> <p>Mainardes, J., & Stremel, S. (2019). Aspectos da formação do pesquisador para o campo da política educacional na pós-graduação no Brasil. <em>Educação & Sociedade</em>, 40.</p> <p>Mercado, L. P. L., & Rêgo, A. P. M. (2023). Formação de pesquisadores em integridade na pesquisa: espaços e subsídios relacionados aos cuidados éticos na pesquisa educacional. <em>Práxis Educativa</em>, 18.</p> <p>Neder, R. T. (2001). A iniciação científica como ação de fomento do CNPq: O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica [Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília]. Repositório institucional UnB.</p> <p>Oliveira, C. T. D., Santos, A. S. D., Souto, D. D. C., & Dias, A. C. G. (2014). Oficinas de elaboração de comunicação e escrita científica com estudantes universitários. <em>Psicologia: Ciência e Profissão</em>, 34, 252-263.</p> <p>Rodrigues, R. F. L. (2022). Competência em informação, escrita científica e educação do cientista. <em>Perspectivas em Ciência da Informação</em>, 27, 221-241.</p>2025-04-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Healthhttps://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/548CANNABIS MEDICINAL E A DOR CRÔNICA2025-04-10T03:15:41+00:00Vitor Luiz Back Teló vitorlbtelo@hotmail.comRicardo Babinski Bregonde ricardobabinskib@gmail.comMelina Branco Behne melinabco@gmail.comSara Raquel Garcia de Souza sara.raquel.gusman@gmail.com<p>A cannabis (<em>Cannabis sativa L</em>.) é uma planta arbustiva e dioica usada há mais de 5000 anos como medicamento. Foi usada como anestésico em preparados com vinho mais de 1600 anos antes do surgimento das técnicas modernas de anestesia na Europa. Possui mais de 750 compostos orgânicos, dos quais mais de 100 são considerados canabinóides, dando-se destaque ao THC e CBD, encontrados em maior quantidade e que possuem mais atividade sobre os sistemas orgânicos, sendo apenas o THC psicoativo. A cannabis pode ser usada para o tratamento de muitas doenças devido à versatilidade de seus efeitos, atuando como analgésico, anti-inflamatório, antiemético e estimulador de apetite, sendo a ação analgésica o foco deste trabalho. A dor é definida como uma desagradável experiência sensorial atrelada ou não a uma lesão tecidual, sendo considerada crônica quando perdura por mais de três meses. É causa líder de absentismo laboral e importantíssima causa de prejuízo econômico, tanto pelo absentismo quanto pela redução da produtividade. Algumas das mais comuns são a fibromialgia, enxaqueca, dor associada a neoplasias e dor neuropática como em doenças neurodegenerativas tal qual esclerose múltipla, ou em sequelas de traumas a fibras nervosas, todas têm a cannabis como opção terapêutica. Apesar dos benefícios, a cannabis não é universal, tendo suas contraindicações como qualquer outro medicamento. É de suma importância a continuidade dos estudos clínicos randomizados e controlados para delinear mais precisamente quais condições patológicas realmente se beneficiam do uso da planta.</p>2025-04-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Healthhttps://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/510MICHEL FOUCAULT (1926-1984)2025-05-19T03:28:59+00:00Francisco Demontiei Lunaluna.educamp@gmail.comWanderson Benerval De Lucenawandersondelucena@gmail.com<p>Michel Foucault efetuou um resgate da cultura clássica, vislumbrando nos antigos gregos e romanos um complexo entendimento das relações humanas, uma via que conduz ao autoconhecimento. o objetivo foi apresentar o contexto histórico, institucional e cultural, da vida e da trajetória do filósofo francês Michel Foucault, autor desta recuperação semiológica e política do conceito e da prática definida como “o cuidado de si”. Assim, Michel Foucault começa a frequentar os cafés intelectuais de Paris e ali conhece Jean Barraqué, músico, que seria seu companheiro por muito tempo. Foi nesse torvelinho epistemológico que Foucault retemperou suas concepções, avaliando o sentido do conceito de poder no filósofo, e apreciando o passeio pela cultura clássica. O “cuidado de si” em terras brasileiras, como vimos, revestiu-se de preocupações singulares que, a semelhança do legado foucaultiano, descambou para o campo da educação.</p>2025-05-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Healthhttps://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/549BIODEGRADAÇÃO DE CORANTES POR EXTRATO ENZIMÁTICO DE AGARICOMYCETES CULTIVADO EM MEIO LÍQUIDO2025-04-25T03:19:24+00:00Maria Alice Ribeiro Alvesmariaalice.alves@ufpe.brMário Jeová dos Santosmariojeova241@gmail.comKivia dos Santos Machadokivia.machado@ufpe.brJoana Cavalcante de Mourajoanacavalcante8@gmail.comRenato Lúcio Mendes Alvarenga renatolma@gmail.com<p>Os fungos são essenciais para a estabilidade ecológica e têm grande potencial biotecnológico, sendo usados na produção de enzimas, como a lacase, para degradar materiais complexos. Este estudo teve como objetivo avaliar a atividade da lacase, a produção de biomassa micelial e a capacidade de descoloração de corantes industriais a partir de extratos enzimáticos de espécies de Agaricomycetes cultivados em meio líquido. Para a descoloração foram utilizados dois corantes: Remazol Brilliant Blue R e Vermelho Congo. Inicialmente, realizaram-se testes qualitativos com ácido tânico em meio sólido, a determinação da atividade da lacase em meios líquidos. O isolado <em>Polyporus</em> sp. (E01) obteve a maior descoloração do corante RBBR (95,72%), enquanto <em>Pycnoporus</em> sp. (E04) foi o mais eficaz na descoloração do corante Vermelho Congo (VC), com 83,23%. <em>Trametes</em> sp. (E02) e <em>Fomitopsis </em>sp. (E03). Em relação à atividade de lacase, <em>Polyporus</em> sp. (E03) demonstrou a maior atividade enzimática (278.025,00 U/L), seguido por <em>Trametes</em> sp. (E02) com 202.407,00 U/L, enquanto <em>Pycnoporus</em> sp. (E04) e <em>Fomitopsis</em> sp. (E01) mostraram as menores atividades. Esses resultados indicam que os extratos enzimáticos têm potencial para biorremediação, degradando corantes de diferentes classes. Mais estudos são necessários para explorar outras enzimas e capacidades enzimáticas.</p>2025-04-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Healthhttps://bio10publicacao.com.br/jesh/article/view/531CARTOGRAFANDO O ENSINO DE GEOGRAFIA POR MEIO DE REFLEXÕES E MONITORIA TECNOLÓGICA NO ESTÁGIO ESCOLAR DO FUNDAMENTAL E MÉDIO2025-04-17T03:17:01+00:00Alexandar Maria de Carvalho Alves alexandarcarvalho7@gmail.comGeisla Aparecida de Carvalho geislacarvalho@gmail.com<p>A pesquisa teve como objetivo investigar o ensino da Geografia nos Ensinos Fundamental e Médio, com ênfase na Cartografia, especialmente nas escolas públicas, onde os professores enfrentam dificuldades nesse conteúdo. O estudo foi fundamentado em pesquisa bibliográfica, com a finalidade de diagnosticar deficiências dos alunos relacionadas à alfabetização cartográfica. Propôs-se a construção do conhecimento em Cartografia Escolar no estágio, com base na Epistemologia Genética e da Complexidade. A metodologia adotada foi descritiva e qualitativa, com foco em temas relevantes para o campo de estudo. O artigo busca ampliar os conceitos sobre a importância da Cartografia no contexto escolar, destacando seu papel no desenvolvimento da compreensão do espaço geográfico. Foram exploradas atividades que envolvem o uso de tecnologias digitais, como softwares de georreferenciamento e mapas interativos, para enriquecer as práticas pedagógicas. O uso do livro didático também foi analisado, em paralelo a atividades que favorecem uma compreensão mais profunda do espaço geográfico. Os resultados indicam que a inserção da Cartografia Escolar, mediada por tecnologias digitais, pode aprimorar o ensino-aprendizagem, promovendo maior engajamento dos alunos e fortalecendo sua consciência crítica sobre o espaço na sociedade. A Cartografia se revela, assim, como uma ferramenta pedagógica essencial para a formação de cidadãos críticos e participativos.</p>2025-04-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Journal of Education Science and Health